quarta-feira, 14 de julho de 2010

Seleções pedem renovação...já outras desfrutam de bom trabalho de base!!!

O fim de uma Copa do Mundo sugere uma palavra-chave: renovação. Na seleção brasileira, a urgência por novos nomes, de preferência jovens, foi deflagrada com a eliminação no Mundial e a média de idade de 29 anos e três meses. Mas o Brasil não está sozinho. Há gigantes do cenário europeu e sul-americano que têm a mesma carência e não veem em seus estoques talento suficiente para repetir a façanha da Espanha, campeã européia e na África do Sul.

A Fúria e a Alemanha são exceções. E, se já encantaram o mundo, inclusive conquistando o título em 2010, podem alimentar expectativas no mínimo semelhantes na Copa no Brasil. Daqui a quatro anos, o termo será sequência para uma e amadurecimento para outra. Ambas com o sucesso próximo da realidade.

Jogadores como Piqué, Busquets, Fábregas, Pedro Rodríguez, Neuer, Khedira, Müller e Özil estarão beirando o auge de suas carreiras. Outros, como Casillas, Xavi, Iniesta, Villa, Fernando Torres, Lahm, Mertesacker, Schweinsteiger e Podolski poderão disputar o Mundial em alto nível. Isso sem contar com as futuras promessas e os coadjuvantes de luxo. Prováveis adeus? Só de Puyol, Capdevila, Friedrich e Klose.

Itália, Inglaterra, França, Holanda e Argentina trilham caminho oposto. Na Laranja, única dentre essas que se destacou na África do Sul, os efeitos não serão tão graves. Ela perderá o lateral e capitão Van Bronckhorst e verá seus craques envelhecerem: Sneijder e Robben estarão na casa dos 30 anos, assim como Van Persie, Van der Vaart e Kuyt. Maradona, ou quem assumir a Argentina em seu lugar, precisará renovar o sistema defensivo quase que por completo. Embora tenha material na frente suficiente para fazer estrago.
 
O técnico Fabio Capello terá mais trabalho com o English Team. Nada menos do que dezoito dos 23 jogadores do elenco inglês na Copa terão mais de 30 anos em 2014. Dentre eles, o italiano, que já teve o contrato renovado, pode perder no mínimo quatro peças fundamentais: Terry, Ferdinand, Lampard e Gerrard.

Com novos técnicos, Itália e França vivem situações similares. Cesare Prandelli e Laurent Blanc terão de apelar para as divisões de base diante dos possíveis desfalques de Buffon, Pirlo, Cannavaro, Di Natale, Gallas, Abidal, Anelka e Henry.

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